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Brasil deixa de ser líder mundial de juros reais com corte de 0,5 pp

Portal Moneyou aponta que maior probabilidade é de corte na Selic para 12,75% ao ano; México passa a 1º

Brasil deixa de ser líder mundial de juros reais com corte de 0,5 pp
Juros reais
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Se confirmado o prognóstico de novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic pelo Copom nesta 4ª feira (20.set), o Brasil deixa a liderança do ranking internacional de juros reais pela primeira vez depois de sete reuniões do comitê. Levantamento do portal Moneyou.com.br divulgado nesta 3ª feira (19.set) afere que com 12,75% ao ano o país perde o primeiro lugar no "pódio" dos juros reais para o México. 

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Pelas estimativas do portal, a maior probabilidade -- 50% -- é de uma nova redução de 0,5 pp. Outros 15% acreditam em baixa de 0,25 pp e os 35% restantes falam em corte de 0,75 pp. A própria ata do Copom, na última reunião, manifestava a visão da diretoria do Banco Central do Brasil (BCB) no sentido de se praticarem novos cortes de 0,50 pp. Sendo esta a decisão, a taxa que passa a vigorar é de 12,75% ao ano, permitindo ao México ocupar a ponta da lista. Confira no quadro abaixo: 

JUROS REAIS

O Brasil só preserva o "pódio" pela 8ª reunião consecutiva no caso de haver um corte de 0,25 pp. Aí o país estaria acima do México, da Colômbia, da Hungria e da Indonésia, numa lista dos primeiros 5 países.  

Juros nominais

A situação muda bastante quando considerados os juros nominais - sem desconto de inflação. Neste caso, o Brasil cai para a 6ª colocação, com 12,75% de juros ao ano. Confira os primeiros lugares da escala de juros nominais ao ano.

  • Argentina: 118%
  • Turquia: 25%
  • Hungria: 14%
  • Colômbia: 13,25%
  • Russia: 13%
  • Brasil : 12,75%

Em linhas gerais, entre 176 países, 59,09% mantiveram os juros, 31,82% elevaram e 9,09% cortaram em movimentações recentes. No ranking, entre 40 países, 35% mantiveram, enquanto 7,5% elevaram as taxas e 7,5% cortaram. 

Para o economista Jason Vieira, definições sobre juros nos vários países dependem de fatores diversos. 

"O problema global na condução da política monetária continua, onde o Brasil ainda tem dúvidas quanto a ancoragem das expectativas de inflação, no arcabouço fiscal aprovado. Enquanto os EUA continuam a registrar pressões no mercado de trabalho, apesar de uma série de indicadores econômicos na linha negativa; o problema de crédito e do sistema bancário chinês, a Europa que registrou reações às elevações recentes de juros tanto na economia, como na inflação, enquanto o Japão sinaliza a retirada de estímulos" - Jason Vieira, economista Moneyou

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