Oposição pressiona para que CPI seja instalada na semana que vem
Grupo quer que primeira reunião ocorra na 5ª feira (22.abr) e em regime presencial
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A oposição pressiona o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para ler nesta 5ª feira (15.abr), em sessão do Plenário, a indicação dos membros que integrarão a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Assim, o colegiado poderia ser instalado na próxima 5ª feira (22.abr).
Segundo o regimento interno, o senador mais idoso entre os titulares da comissão tem a prerrogativa de convocar a reunião de instalação. No entanto, antes disso, Pacheco precisa ler em plenário a composição da CPI.
Caso a leitura não seja feita nesta tarde, só seria concluída na semana que vem. Então a previsão de instalação seria postergada apenas para o fim do mês, em 27 de abril.
O ministro Luís Roberto Barroso determinou que o Senado instalasse uma CPI para investigar a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia. A criação da CPI já contava com as assinaturas necessárias na Casa, mas vinha sendo protelada pelo presidente do Senado. A decisão monocrática de Barroso foi mantida pelo Plenário da Suprema Corte na 4ª feira (14.abr).
A instalação da CPI não agradou Bolsonaro que buscou ampliar o foco para incluir também governadores e prefeitos. No domingo (11.abr), o senador Jorge Kajuru divulgou uma conversa telefônica na qual o presidente pedia que fosse alterada "a amplitude" da comissão.
Na 3ª feira (13.abr), Pacheco leu em plenário o requerimento que oficializa a instalação da CPI. O colegiado investigará as ações do governo no combate à pandemia, além dos recursos federais encaminhados a estados e municípios. Isso porque Pacheco anexou ao ofício de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) parte do requerimento protocolado pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que pedia a instalação de uma CPI para apuração da conduta dos governadores e dos prefeitos.
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Segundo o regimento interno, o senador mais idoso entre os titulares da comissão tem a prerrogativa de convocar a reunião de instalação. No entanto, antes disso, Pacheco precisa ler em plenário a composição da CPI.
Caso a leitura não seja feita nesta tarde, só seria concluída na semana que vem. Então a previsão de instalação seria postergada apenas para o fim do mês, em 27 de abril.
CPI
O ministro Luís Roberto Barroso determinou que o Senado instalasse uma CPI para investigar a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia. A criação da CPI já contava com as assinaturas necessárias na Casa, mas vinha sendo protelada pelo presidente do Senado. A decisão monocrática de Barroso foi mantida pelo Plenário da Suprema Corte na 4ª feira (14.abr).
A instalação da CPI não agradou Bolsonaro que buscou ampliar o foco para incluir também governadores e prefeitos. No domingo (11.abr), o senador Jorge Kajuru divulgou uma conversa telefônica na qual o presidente pedia que fosse alterada "a amplitude" da comissão.
Na 3ª feira (13.abr), Pacheco leu em plenário o requerimento que oficializa a instalação da CPI. O colegiado investigará as ações do governo no combate à pandemia, além dos recursos federais encaminhados a estados e municípios. Isso porque Pacheco anexou ao ofício de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) parte do requerimento protocolado pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que pedia a instalação de uma CPI para apuração da conduta dos governadores e dos prefeitos.
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