Agenda do Poder: Collor condenado, e Lula no G7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está em Hiroshima, no Japão, onde participa do de sessões do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo. Lula deve participar de debates sobre os desafios contemporâneos, como segurança alimentar, democracia, questões ambientais e guerra na Ucrânia. O presidente já teve um compromisso nesta 6ª feira, às 17h (5h no fuso de Brasília), com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese. Na agenda de sábado e domingo, estão os demais encontros bilaterais e as sessões do G7. Lula deve voltar no domingo à noite (horário de Brasília) para o Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu sequência, nesta 5ª (18.mai), ao julgamento da ação penal contra o ex-presidente Fernando Collor. Os ministros André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e a ministra Cármen Lucia votaram junto com o relator pela condenção de Collor por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O ministro Kássio Nunes Marques votou pela absolvição de todos os réus no processo. O julgamento foi suspenso e será retomado na próxima 4ª (22.mai). Edson Fachin é o relator da ação e votou a favor da condenação de Collor a mais de 33 anos de prisão em regime inicialmente fechado. O voto de Fachin menciona interdição para exercício do cargo ou função pública e multa de R$ 20 milhões por danos morais.

Gabriela Santiago Cid, esposa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid,vai prestar depoimento à Polícia Federal nesta 6ª feira (19.mai), às 14h30, no inquérito que apura a suposta fraude em cartões de vacina contra Covid-19. Cid prestou depoimento na 5ª feira (18.mai), na sede Polícia Federal, em Brasília, e decidiu permanecer calado. Militar da ativa, ele está preso desde 3 de maio, alvo da Operação Venire. Ele também é alvo de outras frentes de apuração da PF que orbitam Bolsonaro.

A Primeira reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro foi agendada para 25 de maio, próxima 5ª feira.A Comissão tem o objetivo de investigar os atos golpistas realizados contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília. A data inicial era na terça-feira da semana que vem, dia 23, mas foi alterada, segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA), por conta da votação da nova regra fiscal, que deve ser feita na 4ª feira (24.mai).