Vendas de suplementos com proteína cresce 75% em 5 anos
Veganos, vegetarianos e idosos consomem, em média, menos proteínas que o necessário
Simone Queiroz
A venda de suplementos à base de proteína aumentou 75% no Brasil, em 5 anos. Esse tipo de produto, que já era febre nas academias, vem cada vez mais sendo consumido também por idosos.
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Em pó, líquido, em barra, derivado do leite, de ovo, de castanha, ervilha, todos suplementos proteicos. O consumo desse tipo de produto extrapolou os limites das academias e cada vez mais pessoas que buscam uma qualidade de vida melhor vão atrás dessa suplementação.
As proteínas melhoram o sistema imunológico, ajudam na regulação de hormônios, na preservação dos ossos e no fortalecimento dos músculos. Em geral, consumimos menos proteínas do que precisamos, sobretudo alguns grupos, como os veganos, vegetarianos e idosos. Para eles, esse subconsumo acelera a perda de massa muscular, prejudicando as atividades mais simples do cotidiano.
Segundo o endocrinologista Fernando Valente, as proteínas estão ligadas à longevidade. "A pessoa que tem mais massa muscular, ela se mantém ativa por mais tempo. [...] Consegue caminhar até mesmo com uma certa idade", conta Valente.
Dona Cladis, de 92 anos, e a filha, de 61, fazem suplementação há dois anos e contam que estavam perdendo as forças, e começaram após uma recomendação médica. A recomendação médica ou com nutricionista é fundamental. Porque se a falta de proteína é um problema, em excesso também é:
"Pode acelerar o processo de perda da função do rim. É importante fazer uma avaliação, como está a função renal, como está a função do fígado", afirma o endocrinologista.
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