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Brasil

Zambelli diz que não cometeu ilegalidade ao sacar arma e perseguir homem

Deputada federal prestou depoimento à PGR sobre ocorrido em São Paulo

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Zambelli foi flagrada apontando arma para um homem, na capital paulista, no dia 29 de outubro | Cleia Viana/Câmara dos Deputados
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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) prestou depoimento, na 4ª feira (16.nov), à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso em que sacou uma arma e perseguiu um apoiador do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo. A sessão foi feita por videoconferência, uma vez que a parlamentar está nos Estados Unidos.

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Segundo a assessoria, Zambelli disse que sacou a arma após ter sido ameaçada, na presença do filho de 14 anos, e que "a conduta não se revestiu de nenhuma ilegalidade". A parlamentar afirmou ainda que teve o número de telefone vazado um dia antes do ocorrido, recebendo diversas mensagens com xingamentos e ameaças de morte.

"A defesa da deputada esclarece que não existe nenhuma ação penal em andamento, tratando-se tão somente de um procedimento de apuração preliminar, a qual acredita conduzirá ao arquivamento do caso", disse a assessoria.

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O depoimento de Zambelli foi autorizado no início de novembro pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é relator de dois pedidos de investigação contra a parlamentar, protocolados pelo PT e por advogados. As ações pedem a instauração de inquérito para apurar o ocorrido, com aplicação de medidas cautelares.

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