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Brasil

Após Anvisa, SindHosp alerta serviços de saúde sobre varíola dos macacos

Principal atenção deve estar voltada à pacientes que apresentem erupções cutâneas

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Doença pode ser transmitida por contato próximo com lesões, fluidos corporais e materiais contaminados | Divulgação/OMS
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O Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) divulgou, nesta 6ª feira (10.jun), um comunicado alertando os serviços de saúde para casos de varíola dos macacos. A primeira ocorrência confirmada da doença no país foi registrada na capital paulista, em um homem de 41 anos que viajou recentemente a Portugal e Espanha.

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"Torna-se imprescindível a notificação às autoridades sanitárias para o controle epidemiológico do vírus. É importante que os gestores mantenham a equipe informada sobre a doença, seus sintomas e adotem medidas protetivas, bem como um plano de contingência contendo ações estratégicas para o enfrentamento de possíveis casos", informa a entidade.

Segundo o médico Francisco Balestrin, as doenças respiratórias comuns no inverno, a covid e agora a varíola dos macacos podem confundir os profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento.

"Precisamos disseminar rapidamente a nota técnica a fim de preparar todo o sistema de saúde para mais essa nova doença", disse Francisco Balestrin.

O comunicado do SindHosp alerta ainda que todos os profissionais que atuam em qualquer tipo de serviço e nível assistencial devem estar atentos aos pacientes que apresentam erupção cutânea aguda que progride em estágios sequenciais de máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas, que são frequentemente associadas a febre, adenopatia e mialgia.

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Até o momento, mais de mil casos confirmados de varíola dos macacos já foram reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS), em 29 países não endêmicos. O surgimento repentino da doença em outras nações fora da África, onde o vírus circula por décadas, sugere que pode ter ocorrido uma transmissão não detectada há algum tempo.

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