Brasil
"Eu não converso com ninguém", diz Marcola sobre prisão em Brasília
Apontado como líder do PCC afirma que evita contato com outros presos e que fica trancado "24h por dia"
SBT News
• Atualizado em
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O preso Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), reclamou das condições que é mantido na Penitenciária Federal de Brasília, durante uma videoconferência judicial no processo que apura ameaças de morte de promotores.
No vídeo, que foi obtido com exclusividade pelo jornalismo do SBT, Marcola é perguntado pelo seu advogado se está com algum problema de saúde, que confirma e diz: "A rotina aqui é trancado 22 horas. Na verdade, trancado 24 horas e a cada dois dias eu tenho direito a 4 horas de banho de sol."
Como a repórter Thaís Nunes, do SBT, revelou, Marcola afirmou que evita contato com outros detentos: "Pelo meu jeito de ser, eu não converso com ninguém praticamente. Só leio, só estudo. Eu tenho a possibilidade de ter esse contato, mas eu evito, porque não tenho nem o que falar. É muito sofrimento isso aqui."
É a primeira vez que o criminoso, apontado como líder máximo do PCC, aparece após ser transferido para o presídio de Brasília. Em fevereiro de 2019, Marcola foi transferido de Rondônia para o Distrito Federal.
Em fevereiro de 2020, o Governo do Distrito Federal (GDF) entrou com uma ação contra a permanência de Marcola no sistema prisional da capital. "Brasília não é local para abrigar presos dessa natureza, temos autoridades e 180 organizações internacionais na capital", disse o governador Ibaneis Rocha (MDB) na ocasião.
O então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou na época que não havia riscos à população do DF e colocou as Forças Armadas em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no presídio: "O governo está se antecipando a qualquer espécie de problema e tomando medidas severas para garantir a segurança pública."
No vídeo, que foi obtido com exclusividade pelo jornalismo do SBT, Marcola é perguntado pelo seu advogado se está com algum problema de saúde, que confirma e diz: "A rotina aqui é trancado 22 horas. Na verdade, trancado 24 horas e a cada dois dias eu tenho direito a 4 horas de banho de sol."
Como a repórter Thaís Nunes, do SBT, revelou, Marcola afirmou que evita contato com outros detentos: "Pelo meu jeito de ser, eu não converso com ninguém praticamente. Só leio, só estudo. Eu tenho a possibilidade de ter esse contato, mas eu evito, porque não tenho nem o que falar. É muito sofrimento isso aqui."
É a primeira vez que o criminoso, apontado como líder máximo do PCC, aparece após ser transferido para o presídio de Brasília. Em fevereiro de 2019, Marcola foi transferido de Rondônia para o Distrito Federal.
Em fevereiro de 2020, o Governo do Distrito Federal (GDF) entrou com uma ação contra a permanência de Marcola no sistema prisional da capital. "Brasília não é local para abrigar presos dessa natureza, temos autoridades e 180 organizações internacionais na capital", disse o governador Ibaneis Rocha (MDB) na ocasião.
O então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou na época que não havia riscos à população do DF e colocou as Forças Armadas em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no presídio: "O governo está se antecipando a qualquer espécie de problema e tomando medidas severas para garantir a segurança pública."
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