Policiais civis que mataram PM prestam depoimento no RS
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Durante oito horas, três policiais civis do Paraná prestaram depoimento à corregedoria da Polícia Civil, em Porto Alegre. Os agentes, que mataram o sargento da PM Ariel da Silva, na última quarta-feira, alegaram legítima defesa.
O trio foi ao Rio Grande do Sul, sem comunicar as autoridades gaúchas, para investigar uma quadrilha de sequestradores, em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre.
Os policiais contaram que estavam sendo seguidos pelo sargento à paisana que dirigia uma moto. Ao pararem o carro, o PM sacou a arma e disparou. Os agentes revidaram e Ariel foi morto com quatro tiros de metralhadora.
O policial que admitiu ter atirado tem 11 anos de experiência e pertence à elite da polícia civil paranaense.
Os três agentes da polícia civil paranaense prestaram depoimento e permanecem preso no palácio da polícia gaúcha até que a justiça analise o pedido de transferência para o Paraná. Na próxima semana, deve ser realizada a reconstituição do crime.
A ação desastrada, que resultou na morte do PM, foi seguida, no mesmo dia, de mais uma tragédia. Desta vez, envolvendo um outro grupo de policiais paranaenses, em parceria com a polícia gaúcha. Ao tentar libertar dois empresários do cativeiro, os agentes trocaram tiros com os sequestradores.
O refém Lírio Persch, de 50 anos, foi atingido e morreu na hora. Três bandidos foram presos e prestaram depoimento, nesta tarde, na corregedoria de polícia.
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