Transição faz acordo para que "pautas-bomba" não sejam votadas neste ano
Temas considerados polêmicos e delicados devem ser votados pelo Congresso apenas em 2023

André Anelli
O gabinete de transição fez um acordo com os presidentes da Câmara e do Senado para que as chamadas "pautas-bomba" não sejam votadas no Congresso este ano.
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A negociação envolve temas considerados polêmicos e delicados pelo futuro governo. A deputada eleita por São Paulo e cotada para assumir o Ministério do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a pasta já apontou aos presidentes da Câmara e do Senado quais propostas que tramitam na casa deverão ser votadas só ano vem.
"Todos aqueles projetos em relação a garimpo, em relação a terras indígenas, em relação à demarcação de terras indígenas, em relação à questão de agrotóxicos e outros projetos. Esses foram colocados como projetos muito sensíveis", afirmou Marina.
Outra expectativa que envolve o gabinete de transição é a entrega de relatórios dos 31 grupos técnicos. O diagnóstico, previsto para ser divulgado nesta 4ª feira (30.nov), deve conter as principais emergências orçamentárias de cada área.
Também está prevista para esta semana a divulgação dos nomes que vão integrar o grupo técnico da defesa. É o último que falta ser anunciado pela transição. O SBT Brasil apurou que um dos cotados é o ex-presidente do Tribunal de Contas da União e ex-ministro da Articulação Política, José Múcio Monteiro.
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