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Operações policiais matam 13 pessoas no Rio e em Niterói

PM diz que ações foram planejadas para desarticular quadrilhas de roubo de cargas e veículos

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Operações policiais no Rio de Janeiro e em Niterói, na região metropolitana, deixaram 13 mortos nesta 6ª feira (25.nov). Sete dessas ações foram planejadas, com o objetivo de desarticular quadrilhas de roubo de cargas e veículos.

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Desde o amanhecer, muita tensão no Complexo da Maré, na zona norte do Rio. Helicópteros da polícia sobrevoavam as comunidades, enquanto caveirões avançavam pelas vielas.

Pouco depois, moradores, desesperados, carregavam o corpo de Renan Souza de Lemos, de 24 anos. Ele estava na casa da namorada e foi atingido por dois tiros, segundo parentes, ao subir na laje para ver a movimentação.

O pai da vítima contou que Renan trabalhava como entregador e motorista de aplicativo. Ele deixa duas filhas. "Meu filho era trabalhador e foi vítima de uma covardia e foi vítima do poder público despreparado", desabafou Rivaldo Coelho.

Revoltados, moradores bloquearam parte da Avenida Brasil, a via expressa mais movimentada do Rio. Um grupo atirou objetos na direção da polícia. PMs reprimiram os protestos com bombas de efeito moral e balas de borracha.

Quando a situação parecia sob controle, os tiros recomeçaram. Além de Renan, outras três pessoas, que seriam suspeitas, morreram na operação. As aulas tiveram de ser suspensas em quarenta escolas.

Com a ajuda de cães farejadores, a polícia afirmou que apreendeu três toneladas de maconha.

A Polícia Militar diz que fez operações planejadas, com o apoio da Polícia Civil, em sete comunidades da capital fluminense. O objetivo foi combater quadrilhas especializadas no roubo de veículos e cargas. Ainda segundo a corporação, as mortes ocorreram no início das ações, quando criminosos atacaram as forças de segurança.

No morro do Juramento, também na zona norte, os confrontos deixaram seis mortos, todos seriam suspeitos. Seis pessoas ficaram feridas, sendo dois policiais.

"A Polícia Militar planeja suas ações através de bases de dados de inteligência para que não aconteça nenhum tipo de problema. Por vezes, facções criminosas nos recebem com intenso confronto, tentando afrontar o estado e a presença policial", afirma o coronel Marco Andrade, porta-voz da PM.

Além das chamadas operações programadas, uma ação policial deixou três mortos em Niterói, na região metropolitana do Rio. Agentes reforçavam o patrulhamento em uma comunidade quando, segundo a PMforam recebidos a tiros e revidaram.

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