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Justiça

Homem que matou ex na frente das filhas é condenado a 45 anos de prisão

Advogado esfaqueou a ex-esposa na véspera do natal, em 2020

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A Justiça do Rio de Janeiro condenou a 45 anos de prisão o engenheiro que matou a facadas a ex-mulher, uma juíza, na frente das três filhas. O crime aconteceu na véspera do natal de 2020. A sentença veio após 15 horas de julgamento, já na madrugada desta 6ª feira (11.nov).

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"Essa repugnante conduta, por óbvio, gerará danos eternos às três crianças e exige a reprovação máxima da pena: 45 anos de reclusão", afirmou o juiz em sua decisão.

O engenheiro Paulo José Arronenzi, de 54 anos, foi considerado culpado de homicídio quintuplamente qualificado, ou seja: por cinco causas que levaram à condenação máxima: feminicídio, motivo torpe, o fato de o crime ter ocorrido na presença de três crianças, ter dificultado a defesa da vítima e, ainda, meio cruel, causando intenso sofrimento à ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral.

Em 24 de dezembro de 2020, Viviane levava as filhas para passar a véspera de natal com o pai. Ao descer do carro, ela foi esfaqueada no pescoço, no rosto e na barriga. Guardas municipais prenderam Paulo em flagrante.

No julgamento, a promotora apresentou a arma do crime: "esta é a faca que ele enfiou 16 vezes no corpo da mãe das filhas dele".

O momento de maior comoção foi o depoimento da mãe da vítima. Sara Vieira do Amaral soube da morte de Viviane pela neta mais velha, então com nove anos de idade, e lembrou o que a menina disse: "papai furou a mamãe toda e ela tá caída no chão, tem muito sangue, vovó, tem muito sangue e você não tá entendendo.

Os advogados da família da vítima divulgaram uma nota classificando a pena justíssima, proporcional à barbaridade e à crueldade dos fatos, e disseram esperar que, apesar de todo o sofrimento, as filhas, a mãe e o irmão de Viviane consigam seguir em paz com suas vidas.

A defesa do engenheiro buscou uma pena mais branda, alegando que ele passava por distúrbios mentais -- argumento que foi rejeitado pelo juiz.

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