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Jornalismo

Polícia investiga morte de agente socioeducativo por vereador

Marcos Paccola foi liberado após depor; namorada da vítima contesta versão do atirador

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corpo morto (borrado) no local do crime
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Um agente socioeducativo foi morto a tiros na noite desta sexta-feira por um vereador em Cuiabá. Alexandre Miyagawa estava com a namorada no carro quando, segundo ela, o vereador atirou sem motivo. Marcos Paccola, o atirador, disse que agiu em legítima defesa e que estava intervindo em uma discussão do casal. A namorada de Miyagawa contesta essa versão.

O crime ocorreu às 19h35 de sexta-feira (1.jul). Na ocorrência policial, Paccola contou que estava no seu carro em um congestionamento, no bairro Duque de Caixas, quando uma pessoa passou avisando que havia um homem armando mais à frente e, por isso, o trânsito estava parado.

Paccola disse que se identificou e pediu por mais de uma vez que a vítima largasse a arma no chão. Porém, o agente reagiu e foi quanto ele atirou. O Samu foi acionado, mas o servidor público já estava morto. Na delegacia, Paccola entregou a sua arma. Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas confirmaram a versão do vereador, que foi liberado na madrugada deste sábado (2.jul).

Leia a nota do vereador Marcos Paccola:

"Na noite de sexta, 01/07/2022 o Vereador Tenente Coronel da PMMT, Marcos Paccola estava a caminho de um compromisso, deparou com o trânsito na região estava parado e muitas pessoas aglomeradas, ao descer do veiculo para averiguar o que acontecia ele foi informado por alguns populares de que um homem armado estava ameaçando populares e iria matar uma mulher.

Ao visualizar o homem armado, sacou sua arma e verbalizou para que largasse a arma, após algumas vezes sem sucesso na verbalização, ele com a arma fez menção de se virar para a direção do parlamentar e policial, e no dever de proteger, agiu da forma que foi treinado e neutralizou a ameaça em legítima defesa própria e de terceiros, ele agiu efetuando disparos contra o individuo que infelizmente foi a óbito.

Após o fato e o início das investigações constatou-se que se tratava de um agente socioeducativo e que na noite em questão já estava apresentando comportamento que trazia periculosidade aos demais, inclusive trafegando veiculo em alta velocidade na contramão.

A perda de uma vida é sempre irreparável, porém o dever de servir e proteger está acima de qualquer situação, o treinamento do Tenente Coronel Paccola permitiu que que os danos aos presentes e a sociedade fossem minimizados e que todas as demais vidas fossem preservadas."

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