"Situação muito melhor", diz prefeito de SP sobre cracolândia
Um ano após início da operação, foco passa a ser no trabalho de recuperação

Gudryan Neufert
A Prefeitura de São Paulo deve iniciar em breve uma nova fase da operação que busca dar fim à Cracolândia, que já chegou a "abrigar" mais de 4 mil dependentes químicos simultaneamente.
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Os dependentes, hoje espalhados pela cidade, se concentravam no centro em barracas onde era fácil encontrar a droga, vendida por infiltrados. Hotéis da região, que chegaram a ser fechados, também participavam do esquema: guardavam drogas e até alugavam espaços para o uso, cobrando R$ 5 a hora.
Segundo a prefeitura, até agora, foram presos 120 traficantes. Agora, na sexta e última fase da operação, o trabalho é de recuperação, ou seja, concentrar esforços no tratamento e na reinserção dos dependentes. "Entra agora nossa ação muito forte com relação da assistência social e de saúde, oferecer para essas pessoas tratamento de saúde pra que elas possam se desintoxicar e que a gente possa ajuda-las a se tornar pessoas aptas para o mercado de trabalho", disse Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo.