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Jornalismo

RJ: número de mortos em operação na Penha sobe para dez

Moradores relatam "covardia" e corpos baleados. 13 pessoas foram baleadas, incluindo um PM do Bope

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Movimentação de pessoas, carros e viatura policial em frente a hospital, durante o dia
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Subiu para dez o número de pessoas mortas durante uma operação da polícia no complexo da Penha, no Rio de Janeiro (RJ), na manhã de 4ª feira (2.ago). Treze baleados foram levados ao hospital Getúlio Vargas, entre eles um PM do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele está fora de perigo. 

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Reprodução/SBT

Por volta das 10h20, dezenas de mototaxistas e um grupo em uma caminhonete se aproximaram do hospital. Gritos de "covardia" contra a operação policial e a matança foram ouvidos, enquanto familiares desesperados pediam para que as vidas dos baleados fossem salvas. 

Oito dos baleados foram trazidos das comunidades de Vila Cruzeiro e Chatuba, localizadas no entorno do hospital, em um "caveirão" do Bope. Os atingidos pelos disparos estavam gravemente feridos ou já em óbito. Um mototaxista trouxe, na garupa, um homem morto com um tiro na cabeça. Dois dos levados ao hospital não correm risco de morte.

Entre os mortos, um gerente do tráfico identificado como Carlos Toledo, procurado há anos pela polícia do Rio, conhecido como "Fiel da Penha". Ele usava um uniforme camuflado idêntico ao dos policiais do Bope e foi morto durante confronto. 

rEPRODUÇÃO/SBT
Reprodução/SBT

Moradores da Penha relatam, nas redes sociais, muitos corpos na comunidade e em região de mata. Ainda não há balanço oficial da polícia em relação a número de mortos ou feridos. Foram apreendidos seis fuzis, várias granadas, munição e drogas. 

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