RJ: polícia ocupa comunidade e diz que não tem data para sair
Moradores denunciaram abusos policiais no Complexo de Israel, na zona norte do Rio

Primeiro Impacto
A polícia ocupou o Complexo de Israel, na zona norte do Rio de Janeiro, e afirmou não ter data para sair da região. São cinco comunidades que passaram a fazer parte do conglomerado de favelas, nome criado por Alvaro Malaquias Santa Rosa, de 34 anos, conhecido como "Peixão".
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O criminoso é considerado o chefe do tráfico de drogas no território. Em alguns pontos comandados pelo traficante, a bandeira israelense é a marca deixada. Os bandidos são ligados a uma das facções mais violentas do Rio de Janeiro.
Cerca de 134 mil moradores vivem na região e convivem com temor e ameaças. Quem não segue as regras, é expulso ou assassinado. Na 3ª (26.out), moradores protestaram contra a ocupação policial e abusos que teriam sido cometidos pelos agentes. A PM, por outro lado, suspeita que o protesto foi "convocado" pelos criminosos.
Drogas e armas foram aprendidas em uma das operações policiais. Uma grande quantidade de maconha foi encontrada dentro de uma escola pública e o local de ensino era usado como esconderijo dos criminosos. A ação policial visava desarticular roubo de cargas e de carros.
Horas depois da ocupação, uma moradora publicou um vídeo nas redes sociais acusando e denunciando os policiais militares de invadirem e destruírem a casa dela. A residência estava bagunçada, com itens, pertences e comida espalhada pelo chão. A polícia apura a denúncia.
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