Ex-senador Valdir Raupp vai cumprir 7 anos de prisão por corrupção
Pena foi definida em sessão da 2ª Turma do STF. Ex-senador era investigado na Lava Jato
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A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta 3ª feira (10.nov) que o ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO) vai cumprir 7 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto por corrupção e lavagem de dinheiro. A investigação dos crimes foi dentro da Operação Lava Jato.
O ex-senador já havia sido condenado em outubro, mas ainda faltava definir a dosimetria da pena e qual seria o regime. Maria Cléia Santo, ex-assessora parlamentar, vai cumprir pena de 5 anos e 10 meses de prisão, também em regime inicial semiaberto, pelos mesmos crimes. O assessor Pedro Roberto Rocha foi absolvido, por ausência de provas.
Na denúncia, o Ministério Público Federal (MPF), relatou que o parlamentar, com a ajuda da assessora, recebeu R$ 500 mil como doação eleitoral em 2010 da construtora Queiroz Galvão. O valor foi repassado ao Diretório Regional do MDB em Rondônia, e partiu do esquema estabelecido na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, na época ocupada por Paulo Roberto Costa. Raupp atuou para manter Costa na diretoria da estatal.
Com a condenação, deverá ser paga indenização por danos materiais à Petrobras, no valor de R$ 500 mil, que devem ser recolhidos de forma solidária pelos dois condenados. O mesmo valor também foi proposto a título de danos morais coletivos.
A defesa de Raupp informou que vai recorrer da decisão e considerou a condenação desproporcional e injusta.
O ex-senador já havia sido condenado em outubro, mas ainda faltava definir a dosimetria da pena e qual seria o regime. Maria Cléia Santo, ex-assessora parlamentar, vai cumprir pena de 5 anos e 10 meses de prisão, também em regime inicial semiaberto, pelos mesmos crimes. O assessor Pedro Roberto Rocha foi absolvido, por ausência de provas.
ENTENDA O CASO
Na denúncia, o Ministério Público Federal (MPF), relatou que o parlamentar, com a ajuda da assessora, recebeu R$ 500 mil como doação eleitoral em 2010 da construtora Queiroz Galvão. O valor foi repassado ao Diretório Regional do MDB em Rondônia, e partiu do esquema estabelecido na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, na época ocupada por Paulo Roberto Costa. Raupp atuou para manter Costa na diretoria da estatal.
Com a condenação, deverá ser paga indenização por danos materiais à Petrobras, no valor de R$ 500 mil, que devem ser recolhidos de forma solidária pelos dois condenados. O mesmo valor também foi proposto a título de danos morais coletivos.
A defesa de Raupp informou que vai recorrer da decisão e considerou a condenação desproporcional e injusta.
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