Licença do piloto que atropelou um paraquedista está vencida
Douglas de Oliveira era o piloto que estava no comando do avião que atropelou e matou o instrutor de paraquedismo Alex Adelman, de 33 anos, e, apesar de ter mais de 7 mil horas de voo e licença para voar, sua habilitação para lançar paraquedista estava vencida desde 2006.
Para o delegado, Douglas, que poderia ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intensão de matar, agora pode ter a situação agravada. O Centro Nacional de Paraquedismo informou que os aviões e pilotos são de empresas terceirizadas, e que é delas a responsabilidade de manter em dia a documentação dos pilotos e aeronaves.
Em depoimento à polícia, o piloto disse que os paraquedistas saltaram sem o equipamento que reduz a velocidade, sem avisá-lo, o que os fez passar dos 200km/h habituais, o que isso fez com que eles atingissem uma descida compatível com a do avião.
Mas a Confederação Nacional de Paraquedismo diz que o problema foi outro, e que depois de soltar os paraquedistas, o avião deve iniciar uma descida reta ou com leve curva a direita, e no caso do acidente a virada da aeronave foi acentuada para o lado contrário.
A polícia não descarta a possibilidade de colocar o piloto e as vítimas frente a frente para uma acareação.
