Diário da Guerra 13: siga as últimas informações sobre o ataque à Ucrânia
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RESUMO:
- Putin reage a decisão de Biden e vai proibir exportações
- Após McDonald's, Coca-Cola suspende atividades na Rússia
- McDonald's fechará temporariamente 850 lojas na Rússia
- Zelensky diz que mantém diálogo com Rússia para negociar cessar-fogo
- Conflito na Ucrânia: número de refugiados ultrapassa 2 milhões
- Otan condena Rússia e diz que ter civis como alvo é um crime de guerra
- Moldávia, em situação mais segura que a Ucrânia, teme ser alvo da Rússia
- Rússia abre cinco rotas de fuga para refugiados da Ucrânia
- Acnur reforça acolhimento de crianças ucranianas durante guerra
- Ataque russo atinge refinarias de petróleo na Ucrânia e provoca incêndio
- Zelensky: "Não estou me escondendo e não tenho medo de ninguém"
- General condecorado russo foi morto em combate, diz governo da Ucrânia
- ONU pede "corredores seguros" para levar ajuda humanitária à Ucrânia
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21h25 - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reagiu às medidas econômicas aplicadas pelos Estados Unidos e decidiu restringir a exportação de produtos russos e matérias-primas do país.
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18h30 - Após o McDonald's anunciar o fechamento de 850 lojas na Rússia, a Coca-Cola informou que irá suspender suas atividades no país. "Nossos corações estão com as pessoas que estão sofrendo os efeitos inconcebíveis desses trágicos eventos na Ucrânia", afirmou a empresa em um comunicado oficial.
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16h36 - Seguindo o caminho de outras empresas com sede no Ocidente, a rede de fast food McDonald's anunciou, nesta 3ª feira (08.mar), que fechará temporariamente todas as franquias da marca na Rússia -- um total de 850 lojas.
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14h00 - A Rússia ameaçou a cortar o fornecimento de gás natural na Europa. A declaração, dada em discurso pelo vice primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, seria uma retaliação aos Estados Unidos e aliados, caso suspendam a compra de petróleo do país, que é o principal fornecedor europeu. Nesta 3ª feira (08.mar), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o banimento das importações.
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13h54 - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, voltou a defender, nesta 3ª feira (8.mar), a independência do bloco no setor de gás e energia elétrica. A iniciativa, segundo ela, tem como objetivo reforçar a produção energética entre os países-membros e quebrar a necessidade dos estoques russos, um dos maiores fornecedores de combustíveis fósseis na Europa.
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13h44 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que vai banir a importação de petróleo, gás natural e carvão da Rússia. A medida, anunciada nesta 3ª feira (8.mar), faz parte da tentativa do país em isolar a economia russa por causa da guerra contra a Ucrânia.
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11h21 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o país está disposto a manter um diálogo com a Rússia para negociar um cessar-fogo e garantir a segurança dos territórios ocupados de Donetsk, Luhansk e da Crimeia. O líder reforçou, no entanto, que a nação ainda não está preparada para se render.
"Falei muitas vezes sobre a OTAN e transmiti mensagens publicamente à Rússia e ao presidente Putin: estamos prontos para quaisquer garantias de segurança de nosso país e dos respectivos estados que devem garantir. E a Rússia também está entre esses estados, porque a Rússia é nossa vizinha", disse Zelensky, em entrevista à ABC News.
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10h40 - O número de pessoas que fugiram da Ucrânia e estão em situação de refúgio ultrapassou a marca dos 2 milhões. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), já são 2.011.312 de civis que cruzaram a fronteira do país para fugir da invasão russa e buscar por segurança e proteção.
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9h32 - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, voltou a condenar as ações militares da Rússia no território ucraniano e afirmou que ter civis como alvo é um crime de guerra. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa, na Letônia.
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8h48 - Após as tentativas de cessar-fogo e a criação de corredores humanitários na Ucrânia, um número maior de pessoas deve conseguir passar as fronteiras de Kiev e Kharkiv, além de Mariupol, que está sem água e sem energia elétrica. O correspondente Sérgio Utsch, que está em Moldávia, informou que o governo ucraniano divulgou uma nota afirmando que as rotas corretas são as que vão para as cidades acertadas com países vizinhos.
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8h29 - Segundo informações do Ministério da Defesa da Rússia, corredores humanitários foram abertos em cinco cidades ucranianas, sendo elas a capital Kiev, Sumy, Cherhihiv, Kharkiv e Mariupol. Confirmado pelo governador de Kiev, Oleksiy Kuleba, mais de 150 pessoas já tinham sido retiradas da capital da Ucrânia às 9h30 da manhã (4h30 no horário de Brasília).
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6h25 - A Agência da Nações Unidas para Refugiados (Acnur) reforçou a necessidade do acolhimento e segurança de crianças que estão viajando desacompanhadas para fugir da ofensiva russa na Ucrânia. Segundo a entidade, menores de idade sem cuidados dos pais ou responsáveis correm maior risco de violência, abuso, exploração e tráfico.
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07h30 - A Agência da Nações Unidas para Refugiados (Acnur) reforçou, na noite de 2ª feira (7.mar), a necessidade do acolhimento e segurança de crianças que estão viajando desacompanhadas para fugir da ofensiva russa na Ucrânia. Na semana passada, mais de um milhão de refugiados cruzaram as fronteiras do país em busca de segurança e proteção, sendo grande parte formada por menores de idade. Segundo a Acnur, crianças sem cuidados dos pais ou responsáveis correm maior risco de violência, abuso, exploração e tráfico. Tais ameaças aumentam significativamente quando o grupo é transportado através das fronteiras e, por isso, os países devem fornecer assistência imediata aos menores, com acolhimento temporário.
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04h53 - Um ataque aéreo russo atingiu, na madrugada desta 3ª feira (8.mar), duas refinarias de petróleo na região de Zhytomyr, na Ucrânia. Segundo informado pelo Ministério da Defesa local, o bombardeio provocou um grande incêndio na base da empresa e, apesar do incidente acontecer cerca de 600 metros de áreas residências, não houve o registro vítimas.
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04h14 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo nas redes sociais, no qual elogia os "heróis" ucranianos, que têm combatido a invasão da Rússia, e afirma, dando a exata localização de seu gabinete oficial, em Kiev, "não ter medo de ninguém".
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02h24 - O Ministério da Defesa da Ucrânia informou a morte de mais um general condecorado russo em combate contra o exército local. Segundo a inteligência militar ucraniana, trata-se do major-general Vitaly Gerasimov, chefe de gabinete e primeiro vice-comandante do 41º Exército do Distrito Militar Central da Rússia. O oficial teria participado de grandes empreitadas militares russas, como a segunda guerra da Chechênia, a incursão na Síria e a operação que levou à anexação da Crimeia.
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00h50 - O subsecretário-geral das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários e Coordenação de Operações de Emergência, Martin Griffiths, defendeu a criação de "corredores seguros" para a chegada de ajuda humanitária às zonas de conflito da Ucrânia. Segundo Griffiths, a ONU teme que comboios de assistência à população sejam alvos de ataques da Rússia.
