Polícia prende suspeito de matar investidor de criptomoedas no RJ

A polícia do Rio de Janeiro prendeu, nesta 5ª feira (21.out), mais um suspeito de executar o investidor de criptomoedas Wesley Pessano. Ele admitiu ter recebido R$ 50 mil para cometer o crime. O endereço onde o homem foi detido estava sendo vigiado desde 4ª feira (20.out) à noite. 

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Luiz Fillipe Vieira Tavares, de 29 anos, conhecido como "playboy" e "branquinho", é suspeito de ser um dos dois atiradores que matou o empresário, em agosto deste ano. O rapaz preso já estava sendo investigado por atuar como segurança do tráfico de drogas no Complexo de Favelas da Maré.

Segundo a polícia, uma foto mostra Luiz Fillipe próximo da cena do crime, na região dos Lagos, no dia do assassinato de Wesley. Logo após ser detido, o rapaz disse aos agentes que recebeu dinheiro e uma pistola para realizar a execução com um outro comparsa. De acordo com o delegado do caso, Marcos Amim, o suspeito contou que não teve contato com o mandante do crime, mas desconfia que seja algo em torno da compra e venda da negociação de bitcoins.

Wesley possuía mais de 120 mil seguidores nas redes sociais e dava dicas sobre investimentos. O assassinato dele levou as polícias Civil e Federal a iniciar uma investigação sobre empresas que negociam criptomoedas e prometem lucros milionários, muitas vezes por meio do esquema de pirâmide financeira.