"Impactos não apresentam preocupações", diz AIEA sobre usina de Zaporizhzhia
Local foi atingindo por bombardeios no último fim de semana; equipe reportou danos generalizados
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, disse que os impactos na usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, não apresentam sinal de preocupação. Segundo ele, apesar da gravidade dos bombardeios, os principais equipamentos permaneceram intactos e não houve risco de segurança imediata.
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"Os quatro peritos em segurança nuclear realizaram uma extensa visita à maior central nuclear da Europa para avaliar o impacto físico dos bombardeios ocorridos no último fim de semana - num dos incidentes mais graves na instalação nos últimos meses. O status das seis unidades de reator é estável, e a integridade do combustível irradiado e dos resíduos radioativos de baixo, médio e alto nível foi confirmada", afirmou Grossi.
Ele alertou, no entanto, que a equipe reportou danos generalizados na usina, como estragos em tanques de armazenamento, impactos na estrada principal ao longo dos reatores da usina e uma tubulação de ar pressurizada atingida por estilhaços. Para assegurar a integridade do local, as equipes já começaram o reparo de alguns itens.
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"Esta é uma das principais causas de preocupação, pois demonstra claramente a enorme intensidade dos ataques a uma das maiores usinas nucleares do mundo", alertou Grossi. Em meio ao cenário, ele intensificou o pedido para que a Rússia - atual ocupante da usina - imponha uma zona de proteção em Zaporizhzhia para garantir a segurança nuclear do local.
