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Anvisa recebe pedido de estudo da vacina da UFMG, a SpiNTec

Em parceria com Fundação Ezequiel Dias, Universidade quer aplicar fase 1 e 2 do imunizante

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Técnica em laboratório da UFMG
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu pedido para a realização de estudo fase 1 e 2 da vacina SpiNtec, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Fundação Ezequiel Dias (Funed).

A SpinTec já passou por todo o estudo pré-clínico que faz testes em animais e agora quer testar o imunizante em humanos. Segundo a universidade, a fase 1 contará com a participação de aproximadamente 40 voluntários, enquanto a fase 2 poderá contar com um número entre 150 e 300 voluntários.

Segundo os pesquisadores, os testes em camundongos e primatas apresentaram bons resultados. A resposta para a produção de anticorpos tanto para a proteína S como para a N, presente no coronavírus, foram detectadas nos animais que participaram do teste.

O imunizante tem uma plataforma tecnológica consiste na combinação de diferentes proteínas, entre elas a proteína S, que é utilizada pelo Sars-CoV-2 para invadir as células humanas. O composto, também chamado de "quimera", é injetado no organismo e induz à resposta imune.

A previsão dos pesquisadores do CT Vacinas, da UFMG, é que a Spintec comece a ser aplicada oficialmente no primeiro trimestre de 2022, quando boa parte da população já estiver imunizada. Sendo assim, a vacina 100% brasileira poderá funcionar como uma dose de reforço, com o objetivo de manter a imunidade contra o coronavírus.

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