Secretário de Saúde do Rio cobra agilidade na transferências de pacientes
Em março, tempo médio decorrido entre a reserva do leito de UTI e a internação do paciente foi de 8 horas
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Durante entrevista coletiva organizada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), o secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves, cobrou mais agilidade na transferência de pacientes com covid-19 que necessitem de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo Chaves, o trabalho em algumas unidades de pronto atendimento (UPAs) têm deixado a desejar, causando um atraso na liberação dos leitos para pacientes que já têm a vaga reservada. "Sabemos quais são as unidades hospitalares e UPAs que estão fazendo isso. Não são todas. Aquelas que estão fazendo serão penalizadas. Não há tempo para brincadeira. Estamos em uma guerra", declarou.
O secretário também cobrou dados e ações de desenvolvimento em meio à pandemia. De acordo com o balanço, em março, o tempo médio decorrido entre a reserva do leito de UTI e a internação do paciente foi de oito horas. Em janeiro, a média de espera era de 11 horas.
"Nosso trabalho atual, dia e noite, é acelerar a saída da unidade. Você não pode deixar o doente, já com a vaga certa, esperando oito horas para chegar em outra unidade. Tem que ter cobranças na ponta. Este é o mea culpa - admissão de culpa - que estamos fazendo", afirmou o secretário
A subsecretária de unidades próprias da SES-RJ, Mayla Marçal Portela, informou que a pasta está entrando em contato com as unidades que têm registrado a demora. "Isso não deveria ser um papel nosso. O paciente deveria estar pronto para ser transferido. Mesmo assim, estamos incansavelmente trabalhando em cima disso para poder otimizar esse tempo", afirmou.
Até ontem (13.abr), o Rio de Janeiro registrou 684.758 casos confirmados e 39.791 óbitos por coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 4.401 novos casos e 347 mortes. A taxa de ocupação das UTIs para covid-19 no estado é de 88,8% e dos leitos de enfermaria 73,4%.
De acordo com a última atualização, feita segunda-feira (12.abr), 462 pessoas com covid-19 aguardavam vagas de leitos de UTI, número que representa uma queda de 31% em sete dias.
A SES-RJ informou que, desde o dia 15 de março, 280 novos leitos foram criados nos hospitais estaduais e 156 novos hospitais federais localizados no estado. Os estabelecimentos de saúde de ambos os níveis somam 711 vagas de UTI e 548 de enfermaria. Esses números não incluem a rede privada e as unidades municipais.
Segundo Chaves, o trabalho em algumas unidades de pronto atendimento (UPAs) têm deixado a desejar, causando um atraso na liberação dos leitos para pacientes que já têm a vaga reservada. "Sabemos quais são as unidades hospitalares e UPAs que estão fazendo isso. Não são todas. Aquelas que estão fazendo serão penalizadas. Não há tempo para brincadeira. Estamos em uma guerra", declarou.
O secretário também cobrou dados e ações de desenvolvimento em meio à pandemia. De acordo com o balanço, em março, o tempo médio decorrido entre a reserva do leito de UTI e a internação do paciente foi de oito horas. Em janeiro, a média de espera era de 11 horas.
"Nosso trabalho atual, dia e noite, é acelerar a saída da unidade. Você não pode deixar o doente, já com a vaga certa, esperando oito horas para chegar em outra unidade. Tem que ter cobranças na ponta. Este é o mea culpa - admissão de culpa - que estamos fazendo", afirmou o secretário
A subsecretária de unidades próprias da SES-RJ, Mayla Marçal Portela, informou que a pasta está entrando em contato com as unidades que têm registrado a demora. "Isso não deveria ser um papel nosso. O paciente deveria estar pronto para ser transferido. Mesmo assim, estamos incansavelmente trabalhando em cima disso para poder otimizar esse tempo", afirmou.
Até ontem (13.abr), o Rio de Janeiro registrou 684.758 casos confirmados e 39.791 óbitos por coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 4.401 novos casos e 347 mortes. A taxa de ocupação das UTIs para covid-19 no estado é de 88,8% e dos leitos de enfermaria 73,4%.
Regulação
De acordo com a última atualização, feita segunda-feira (12.abr), 462 pessoas com covid-19 aguardavam vagas de leitos de UTI, número que representa uma queda de 31% em sete dias.
A SES-RJ informou que, desde o dia 15 de março, 280 novos leitos foram criados nos hospitais estaduais e 156 novos hospitais federais localizados no estado. Os estabelecimentos de saúde de ambos os níveis somam 711 vagas de UTI e 548 de enfermaria. Esses números não incluem a rede privada e as unidades municipais.
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