Falas de Biden sobre Putin causam reações negativas entre aliados europeus

Líderes europeus expressaram reações negativas após a crítica do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre o chefe de Estado russo, Vladimir Putin. Durante viagem à Polônia, o norte-americano chamou o líder de "carniceiro" e "ditador", dizendo que ele não deveria continuar no poder.

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O presidente da França, por exemplo, disse que não utilizaria tais palavras para descrever Putin e alertou para os perigos de um "escalada" verbal. Emmanuel Macron reforçou ainda que, caso os países queiram avançar nas negociações de um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, tanto as ações como as palavras deveriam ser pensadas.

O alto representante da União Europeia para Política Externa, Joseph Borrell, afirmou que o bloco não busca uma mudança de regime do Kremlin e que cabe aos cidadãos russos decidirem por quem querem ser governados. "O que queremos é impedir que a agressão continue", frisou Borrell.

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Em defesa de Biden, a embaixadora americana na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Julianne Smith, disse que a fala do presidente foi uma "reação humana após aquilo que ele havia visto durante o dia", em Varsóvia, onde havia um campo de refugiados ucranianos 

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